Esses sao os paises em que o X é bloqueado completamente

Esses sao os paises em que o X é bloqueado completamente

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A China mantém uma vigilância constante da internet, inclusive das redes sociais chinesas. Relatos de prisões de usuários após críticas contra o governo em postagem nas redes sociais são comuns no país. Mianmar Também na Ásia, o regime militar de Mianmar expandiu a repressão das ruas para internet ao tomar o poder em fevereiro de 2021. Dias depois do golpe de Estado, o Ministério dos Transportes e Comunicações de Mianmar ordenou que os provedores de internet bloqueassem o acesso ao X, na época Twitter, Instagram e o Facebook, segundo a empresa norueguesa Telenor, que oferece serviços móveis no país.

Na época, o Twitter disse em nota que estava “profundamente preocupado” com o pedido. “Isso prejudica o diálogo público e os direitos das pessoas de fazerem ouvir suas vozes”, disse um porta-voz da empresa em comunicado à CNN Business. De acordo com um relatório da Agência de Direitos Humanos da ONU, de 2022, os provedores de telecomunicações sofrem forte pressão para entregar os dados dos utilizadores à polícia e aos militares.

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Twitter: por que Elon Musk resolveu trocar logo por 'X'? - BBC News Brasil

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“A falta de conectividade em grandes partes do país também representa um desafio aos funcionários da ONU, que dependem de provas contemporâneas de violações dos direitos humanos”, afirma o relatório. Irã O Twitter e o Facebook são banidos no Irã desde 2009, quando a população tomou as ruas em protestos que ficaram conhecidos como a Revolução Verde. A preocupação do regime era que as manifestações se ampliassem e se tornassem mais organizadas.

Em 2013, por um erro técnico, as duas redes sociais tiveram os bloqueios suspensos, mas voltaram a ser banidas horas depois. De acordo com o próprio X, o Irã continua a bloquear o acesso ao X a usuários comuns. Coreia do Norte A Coreia do Norte é uma das nações mais fechadas quando se fala em acesso a sites e plataformas ocidentais.

Segundo a Voz da América, uma agência de notícias patrocinada pelo governo dos Estados Unidos, a Coreia do Norte anunciou oficialmente em 1º de abril de 2016 que bloqueou websites como YouTube, Facebook, Twitter, a Voz da América e vários outros sites de mídia sul-coreanas. O país disse, ainda, que sites de jogos, “sexo e sites adultos” foram bloqueados. Poucos norte-coreanos têm acesso à Internet, mas, anteriormente, moradores estrangeiros e visitantes conseguem acessar páginas da web com quase nenhuma restrição. A estimativa é que mais de 2 milhões de norte-coreanos usem telefones celulares, mas, com poucas exceções, o acesso à Internet é limitado a funcionários, técnicos ou outros que têm permissão especial para usá-la, geralmente sob supervisão rigorosa.

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Rússia A autoridade de comunicação do governo da Rússia anunciou, em março de 2022, o bloqueio do Twitter e das plataformas da Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram. O bloqueio ao acesso às redes sociais aconteceu após o início da guerra contra a Ucrânia, em fevereiro do mesmo ano. A agência estatal de notícias russa, a Tass, informou que mesmo após a compra do Twitter por Elon Musk e a mudança de domínio e do nome da plataforma para X, o Serviço Federal Russo de Supervisão de Comunicações, Tecnologia da Informação e Mídia de Massa não viu motivos para desbloquear o acesso ao X.

Turcomenistão No Turcomenistão, país da Ásia Central, que divide fronteiras com o Cazaquistão, o Afeganistão, o Irã e o Uzbequistão, o governo mantém um controle rigoroso de toda imprensa e da internet. Os cidadãos não têm acesso a fontes de informação mundiais na web e correm o risco de serem multados se tentarem usar acesso via VPN. O acesso à informação é feito por agências de notícias ligadas ao governo. A mídia independente ou de oposição opera a partir do exterior